A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi escolhida neste sábado (20) como candidata do PT nas eleições presidenciais deste ano.
A escolha marca o início oficial da corrida do partido para eleger uma candidata pouco carismática e nada popular, mas que conta com o grande trunfo do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apoio que, pelo menos dentro do PT, é incontestável. Durante o último dia do congresso do partido em Brasília, os militantes cantavam “Olê, olê, olá, Dilma, Dilma” enquanto o novo presidente da legenda, José Eduardo Dutra, anunciava:
- Decisão unânime. Dilma Rousseff para candidata do PT.
Durante discurso exaltado, Lula rasgou elogios a Dilma:
- Não existe hoje no Brasil ninguém mais preparado para governar o Brasil do que nossa querida Dilma Rousseff.
O presidente também disse que já pensa em um segundo mandato para a candidata:
- Eu quero eleger a Dilma presidente para que ela governe um primeiro mandato extraordinário e ganhe autoridade política para ter um segundo mandato neste país. Somente quem não conhece a personalidade da companheira Dilma pode entender que a Dilma estaria disposta a fazer um mandato tampão.
Lula ainda descartou amenizar a fama de “gerentona” de Dilma e disse que ela é “dura” e “teimosa”.
Após ser aclamada candidata, Dilma discursou em tom eleitoreiro. A ministra prometeu ampliar os programas sociais do governo Lula, como o Bolsa Família, e assumiu o compromisso de "erradicar a miséria
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