sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Bons tempos ou tempos bons...


Você que teve sua infância durante os anos 80 e até mesmo 90... Como pôde sobreviver???... Mas... Que infância...... Feliz, Feliz demais da conta para nossos momentos, sem nada de preocupações com o mundo exterior. Afinal de contas....
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag e nem sentavamos em cadeirinhas!!!!
Íamos soltos no banco de trás um setado no colo do outro, ou mesmo em cima de caminhões, 3/4, pau de araras, ou ônibus cheio de não caber mais ninguém, íamos fazendo aquela gozação que alegria!! E isso não era perigoso!
Não havia travas de segurança nas portas, cercas elétricas,circuito interno etc.
A gente andava de bicicleta para lá e pra k, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...
Bebiámos água de cacimba, cacimbão, açúde, rios, cisterna, encanada de torneiras, e não águas minerais em garrafões ditas... esterilizadas... Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinha sorte de morar perto de uma ladeira asfaltadas, podiam tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola do tênis, que eram usados como freios... Nada de Nike ou Adidas, usávamos Conga e Ki- chute. Quem lembra?
Íamos brincar na rua, de cademia, pulando de um pé só, de peteca, esconde-esconde, de pés descalço, cabelos despenteados,Tomávamos aqueles maravilhosos banhos de rios, açúdes, de chuva, correr nas ruas toda molhada e aquele chuveirão nas goteiras das casas, jogávamos bola na chuva que atletas em... Que alegria espontânea com uma única condição: voltar para casa quando desse aquele roi, roi no estomago! Não havia celulares... E nossos pais não sabiam onde estávamos! E nem por isso acionava o 190, pois tudo era normal
Gessos, dentes quebrados, joelhos ralados... Alguém se importava...
Comíamos doces à vontade, pão com margarina, bebidas com o (perigoso) açúcar. O famoso Ki- suco, ou refresco Não se falava de obesidade.
Dividíamos com nossos amigos um copo de refresco com pão doce comprado naquela mercearia de seu zé, ou na vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso... Pois todos tomavam no mesmo copo tirávamos uma mordida de pão doce bem quentinho, que delícia.... kkkk Brincávamos sempre na rua e aquele delicioso poli, ou dindim e éramos super ativos... Nada de gripe do frango ou suina (H1N1).
Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de vídeo, Internet banda larga, DVD, Dolby surrond, celular com câmera, computador, Chats.
E os nossos cachorros? Lembram? Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós ( muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampu? Que nada!!! no quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira, ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão(em barra)!!! Algum cachorro morreu( ou adoeceu) por causa disso??
A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a Kms de nossa casa, entramos sem bater e íamos brincar.
É verdade! lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, com trave sinalizada por duas pedras, ou mesmo nosso chinelo, jogavámos descalço para não arrancar o cabresto da chinela,kkkk mesmo que não estivéssemos escalados jogav... ninguém ficava frustrados e nem era o "fim do mundo".
Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam por média e outros iam para a famosa recuperação. Nada de Pagar matérias. Nem a famosa ré, ré. Era apenas ré, ou reprovado. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte! Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade.
Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos, Deveres. A única e verdadeira questão é: Como conseguimos sobreviver???... Você também é dessa geração? Se sim, mostre este texto aos seus amigos desse tempo, e também aos seus filhos, netos, sobrinhos, para que eles saibam como era no ... Nosso tempo!!! Sem dúvida vão responder que eram uma chatice, mas....Como éramos felizes!!!...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Raízes e Asas!


Na vida, a gente fica eternamente transitando entre duas fases básicas: a de raízes e a de asas.

Na fase das raízes, procuramos tudo aquilo que nos é familiar. Tendemos a repetir padrões de comportamento e perseguir a tradição, o que nos foi ensinado pelos nossos pais e avós. São aqueles momentos em que nos sentimos atraídos por pessoas parecidas com a gente, que nos dão conforto e segurança. Aquelas que nos oferece poucos riscos, os quais encaramos como “porto seguro”.

Já na fase das asas, a gente quer voar e conhecer novos horizontes. Aí a gente aposta em tudo o que é diferente. Viaja bastante, perambula por círculos de pessoas que nos apresentam novas realidades e maneiras de encarar a vida, arrisca looks ousados. E muitas vezes se revolta contra pai e mãe.

Em todo caso, estamos sempre procurando nos encontrar, nos construir, mesclando o velho o novo, o conhecido e o desconhecido. Nessa eterna busca por identificação, a gente se perde e depois se acha, num ciclo que nunca acaba. E essa é a beleza da vida: o movimento, nunca uma construção acabada ou um retrato pronto de nós mesmas.

Que em 2011 você cultive suas raízes e bata suas asas, voando bastante por aí. Feliz ano novo!

domingo, 2 de janeiro de 2011

O livro de duas páginas!


Um jovem Imperador, logo após assumir seu posto, saiu em busca de algumas respostas que o ajudassem a governar seu império.

Encontrou em seu caminho um homem muito sábio, que lhe presenteou com um livro muito antigo, de apenas duas páginas.

O sábio lhe disse:
Quando você estiver vivendo o período mais triste da sua vida, pegue esse livro e leia a primeira página. A mensagem lhe ajudará nesse momento de dificuldade.
E quando você estiver vivendo dias de grande alegria, abra o livro na segunda página, a mensagem também lhe será de grande validade.

Anos mais tarde, uma grande guerra se instalou, trazendo muita morte, fome e miséria sobre o império, e em um dia de profunda tristeza, o Imperador pegou o livro e abriu na primeira página. Nela estava escrito:
- Isso vai passar.

Anos depois, o Imperador viu sua única filha casando-se com o filho do Rei do povoado vizinho. As 2 famílias uniram suas riquezas e isso trouxe dias de muita alegria, prosperidade e esperança. O imperador pegou novamente o livro de leu a segunda página. Nela estava escrito:
- Isso também passará.
Moral da história:
Não se abata na tristeza ...
e nem se vanglorie na alegria.
Tudo vai passar.

Que este ano de 2011 possamos aproveitar o máximo do minimo que nos for oferecido.